De frente com Gabi — visão dos 26 anos

Aqui vai ser construído o meu Centro de Treinamento! ❤

Quebrando um pouco os protocolos dos anos anteriores, venho com um delay de 2 dias (ou mais) escrever um pouco das minhas percepções e sentimentos no auge do meu recém feitos 26 anos.

Ao contrário dos anos anteriores, eu estou em uma fase sem crises, anseios ou qualquer desespero pela busca incansável de respostas. Sempre acreditei no mantra “um dia de cada vez”, só era difícil colocar em prática, ainda bem que agora tá rolando.

Na verdade, viver um dia de cada vez é aceitar que não teremos todas as respostas, mas mesmo assim temos que seguir.

A evolução é no caminho.

Escrever é, de fato, um ato de auto cuidado. Que bom que tenho esse hábito para relembrar das coisas que um dia eu queria e não tinha, mas agora eu tenho oportunidade de conquistar.

E isso vai desde coisas materiais (um sofá gostoso e uma TV grande pra ver série), como também estar perto de pessoas que eu amo (e não só estar perto, mas poder ter uma rotina que inclua tempo de qualidade com elas). Isso é bom demais.

Sendo mais específica, estou falando de treinar corrida com meus pais e acompanhar os treinos da Lê com o meu Vô Chico.

Trazendo para o hoje, minha vida está assim:

  • Moro em São Lourenço junto com a Lê que é minha primeira e última escolha todos os dias;

É um cenário que eu não tenho do que reclamar. Sério.

Eu lembro que uma vez eu estava inquieta porque sentia que não pertencia a nenhum lugar. Desde a minha primeira mudança de SP para MG quando tinha 13 anos, eu não tinha mais parado.. a cada 2 anos, no mínimo, eu mudava de cidade… E isso faz com que seja difícil ter vínculos duradouros.

Eu costumo dizer que não tenho muitos amigos, mas tenho, pelo menos, 1 amizade de coração em cada lugar que passei.

Só que eu tinha um pensamento reincidente de que queria “pertencer” a algum lugar e isso estava ligado a ter uma raiz, a me sentir em casa, a querer voltar…

Isso não diminui minha vontade de querer explorar e conhecer outros lugares do mundo, é só uma ideia de ter um cantinho que eu chegue e pense: estou em casa! (Segurança, conforto, aconchego).

Escrevendo isso me veio o sentimento de quando você está com uma roupa apertada e finalmente a tira, sabe esse respiro de “que alívio”? É esse sentimento que penso quando penso em “sentir em casa”.

E o mais legal é que esses dias quando cheguei no lugar que moro hoje eu pensei: “que delícia estar em casa” — e nem tem a ver com o local em si, porque sei que morar nessa casa especificamente é passageiro, tem a ver com toda uma vida aqui em São Lourenço agora.

E aceitar que existe vida boa e promissora aqui também.

Quebrar com a ideia que eu tinha que para ser bem sucedido tinha que ir para São Paulo e estar em uma grande empresa. É um alívio saber que tem como ganhar dinheiro (até mais) morando no interior e trabalhando em um ambiente diferente que multinacional (mas esse é papo pra depois).

ALÍVIO.

Agora vamos para os planos, que não tem nada a ver com a idade, tem a ver com o momento.

  • Início da construção do Centro de Treinamento e Pesquisa do Vida — CARACA! Isso vai ser doido e desafiador e tudo junto. Um frio na barriga de ser responsável por tirar do papel o meu sonho. É uma baita responsabilidade. Não vem nenhum sentimento associado a dúvida ou “será que é isso mesmo?”, pelo contrário, é um sentimento de “finalmente”.
    Minha vida com esporte é mais feliz.

E seguimos!

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Treinando para o meu primeiro IronMan 70.3. Nesse espaço compartilho minha jornada e várias versões da Gabriela. Sejam bem-vindos!

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Gabriela Melo

Treinando para o meu primeiro IronMan 70.3. Nesse espaço compartilho minha jornada e várias versões da Gabriela. Sejam bem-vindos!