Visão dos meus 27 e um pouquinho

Peço licença para justificar meu atraso em documentar meus devaneios sobre meus recém completados 27 anos. Em um mundo tão dinâmico, 1 mês e um tanto é quase uma vida, mas cá estou eu, registrando tudo que meu coração quiser que eu transforme em palavras.

Diante da efemeridade que nos rodeia, eu escolho seguir firme e convicta de algumas escolhas que fiz na vida.

Escolher, todos os dias, a mesma pessoa para envelhecer junto, tem feito dessa caminhada uma história gostosa de se viver e uma coleção divertida de momentos para relembrar.

A Lê é minha parceira, minha sócia e o amor da minha vida. Ela é uma pessoa que eu me sinto segura quando está por perto e que eu faço questão de fazer de tudo para deixá-la feliz. Independente de onde estejamos, sempre estamos uma pela outra.

Talvez esse elo tenha me dado a coragem para tirar sonhos do papel, e nesse ponto já deve dar pra perceber que não são mais sonhos individuais. O que antes eu chamava de "meu", agora é "nosso". Nós vibramos e trabalhamos canalizando energia pro mesmo projeto de vida e do Vida.

Hoje, com 27, o Vida é um Centro de Esporte e Saúde, que tem um espaço físico, já estamos com 70 atletas junto conosco e temos uma equipe de 4 treinadores, mais todos os parceiros que estão conosco (fisioterapeuta, nutricionista, médic@s…).

Ver o Vida decolando me enche os olhos de alegria e me da ainda mais energia para fazer acontecer. Viabilizar. Virar. Fazer girar! Seja lá como for. Vida é movimento.

Junto a um quase casamento e uma empresa começando, eu tive que me mudar a SP para trabalhar. Dessa vez com a carteira de trabalho na mão e carimbada por uma das maiores multinacionais do mundo, eu vim para a selva de pedra me aventurar na Faria Lima e realizar o sonho de trabalhar nessa big tech que é o Google.

Aqui eu vivo o sonho da Gabriela de quando entrou na Universidade em 2014. Eu me via em SP, trabalhando em uma multinacional… eu não sabia o contexto que isso aconteceria, mas eu queria experimentar.

Cá estou eu. Não digo que 100% adaptada, mas tentando equilibrar os pratinhos e fazer com que essa experiência seja a melhor possível.

A parte mais difícil é ficar longe do que eu mais amo.

A parte racional me faz pensar que é um pelo outro. O que eu tenho aqui, me ajuda a viabilizar o de lá.

Tudo no seu tempo e o importante é ter paciência e aproveitar as oportunidades que nos são ofertadas ao longo do caminho.

Em linhas gerais, estou realizada. E com energia para trabalhar e fazer muita coisa acontecer.

Quem sabe até os 30 a gente já não tenha uma casinha no interior. Fica aqui a sementinha.